O POLÍTICO
por Pe Zezinho scj
A lei diz que não temos escolha. É punido quem não vota. Quando a cidadania não vem pela escola ou pela lar, vem pela lei. Talvez a maioria votasse, se não vivesse tão decepcionada e se acreditasse nos políticos. Mas a política é uma das vocações mais exigentes do mundo. Mesmo feita por gente de alma pequena e sem conteúdo, política é coisa séria e necessária. Está no mesmo nível que religião. Sem religião o homem não vive, mas falsos pregadores podem torná-lo arredio à idéia de Deus. Sem política também não se vive, porém maus políticos podem tomar o cidadão arredio à idéia de Estado.
Política é coisa boa. Com democracia, melhor ainda. Torna o pais mais aberto e ensina o cidadão a respeitar as idéias do outro. Hoje ele vence, amanhã perde e outro grupo tem a chance de priorizar o que acha que deve ser priorizado. Ditadura pode até dar certo em alguma coisa por um tempo, mas mata a alma do povo. Não há torcida nem sonhos. E se houver é torcida paga, forçada ou desinformada.
O político é uma pessoa contraditória. Ele vive da palavra e briga em nome de seu grupo, bairro, cidade, região, Estado e igreja. Às vezes, erra, por mais bem informado e sério que seja. Se não fizer alianças, não chega. E, se chega sem alianças, corre o risco de se tomar intolerante. Político precisa ouvir, aprender, informar-se e responder depressa; sentir a alma do país e a do seu povo. E não pode lutar por um à custa da outro. Deve saber com quem e como fazer alianças. De vez em quando tem que brigar até com seu partido, mas saber concordar com o adversário.
Político bom precisa ter uma grande paixão pela coisa pública e enorme senso de nação, para não fazer o jogo de interesses. Tem que saber ceder na hora certa. Não deve ceder nunca naquilo que pode ferir a nação amanhã. Ele não pode viver do hoje. Político precisa pensar no amanhã: governo e oposição. Se em algumas cidades, atualmente não há escolas, hospitais, nem verde nem espaço para idosos, crianças ou doentes, é porque políticos indecentes e sem nenhum espírito público olharam apenas para seus amigos e umbigos. Oremos e votemos por mudanças! Por melhores políticas e melhores políticos.
Fonte: Site Oficial Pe Zezinho scj
31 outubro 2006
Proseando
MISSÃO DEHONIANA JUVENIL
por Giorgio Sinestri
A Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus realiza nas suas paróquias em todo o Brasil, desde 1990, a Missão Dehoniana Juvenil, ou MDJ. Este projeto dos padres dehonianos surgiu com o objetivo de ser momento de animação comunitária e vocacional entre o povo, levando a Boa Nova de Cristo, seguindo o exemplo e o ardor missionário do fundador, pe. Leão Dehon.
Todas as etapas da MDJ acontecem inspiradas num tema e motivadas por um lema. Na última realizada, em Boa Vista do Buricá RS, o lema era “Jesus – caminho, verdade e vida” e os temas foram diferentes nos três anos (a história da salvação na comunidade, os sacramentos e a Eucaristia). Agora, já estamos com o coração voltado para a etapa de Botuverá SC. Aliás, todas as comunidades da Paróquia São José de Botuverá já foram visitadas e estão aguardando os missionários e missionárias para o ano que vem!
Desta vez, o tema é “Discípulos e missionários de Cristo” e o lema “Que todos tenham vida!” (Jo 10,10). Nos inspiramos num evento muito importante da Igreja para escolher o tema: a realização, em 2007, da 5ª Conferência Geral do Episcopado da América Latina e Caribe, que acontecerá em Aparecida, São Paulo, com a presença do Papa Bento XVI.
O Celam, como é conhecido, é uma grande reunião de todos os bispos da América Latina para analisar a vida da Igreja em seus países, descobrindo os seus aspectos, identificando os problemas comuns e construindo soluções para uma pastoral que vá ao encontro da realidade.
Na verdade, a 5 ª Conferência dos Bispos quer fazer com que cada pessoa cristã assuma Cristo como fonte de vida, como verdade última, como caminho a ser percorrido para a santidade. De certa forma, escolher o tema da 5 ª Celam como inspiração da MDJ em Botuverá é assumir uma continuidade da nossa última missão, pois se anunciamos Jesus como nosso caminho, verdade e vida, aceitamos também ser discípulos e discípulas, missionários e missionárias, ser um outro Cristo no meio de todo o povo. Assim como a 5 ª Conferência dos Bispos, a MDJ quer despertar em todos o desejo e a consciência da necessidade do encontro pessoal com Cristo.
Ser discípulo e missionário de Jesus é o mesmo que ir atrás de Jesus, seguí-lo, aprendendo o seu modo de viver e trabalhar, servir e amar. Temos que carregar no coração a marca do ser cristão, que vê na celebração da Eucaristia o real encontro com Jesus e no “ir ao povo”, a certeza de ver Jesus.
Com o grito “Que todos tenham vida!”, inspirado em João 10,10 e escolhido como nosso lema, assumimos o papel do próprio Jesus, pois numa sociedade em que, a cada dia, surge novos problemas e desafios, devemos, como discípulos, encontrar as possibilidades de transformação: somos cristãos e, acima de todos os problemas, o cristão vive da esperança. Jesus veio trazer a vida e a vida em abundância. Devemos seguí-lo nesse ideal também!
Como missionários e missionárias da MDJ, devemos ser discípulos e discípulas de Jesus! A gente pode e consegue!
Para saber mais da MDJ, acesse www.casadehon.org/mdj
Fonte: Boletim MDJ 01 - setembro 2006
por Giorgio Sinestri
A Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus realiza nas suas paróquias em todo o Brasil, desde 1990, a Missão Dehoniana Juvenil, ou MDJ. Este projeto dos padres dehonianos surgiu com o objetivo de ser momento de animação comunitária e vocacional entre o povo, levando a Boa Nova de Cristo, seguindo o exemplo e o ardor missionário do fundador, pe. Leão Dehon.
Todas as etapas da MDJ acontecem inspiradas num tema e motivadas por um lema. Na última realizada, em Boa Vista do Buricá RS, o lema era “Jesus – caminho, verdade e vida” e os temas foram diferentes nos três anos (a história da salvação na comunidade, os sacramentos e a Eucaristia). Agora, já estamos com o coração voltado para a etapa de Botuverá SC. Aliás, todas as comunidades da Paróquia São José de Botuverá já foram visitadas e estão aguardando os missionários e missionárias para o ano que vem!
Desta vez, o tema é “Discípulos e missionários de Cristo” e o lema “Que todos tenham vida!” (Jo 10,10). Nos inspiramos num evento muito importante da Igreja para escolher o tema: a realização, em 2007, da 5ª Conferência Geral do Episcopado da América Latina e Caribe, que acontecerá em Aparecida, São Paulo, com a presença do Papa Bento XVI.
O Celam, como é conhecido, é uma grande reunião de todos os bispos da América Latina para analisar a vida da Igreja em seus países, descobrindo os seus aspectos, identificando os problemas comuns e construindo soluções para uma pastoral que vá ao encontro da realidade.
Na verdade, a 5 ª Conferência dos Bispos quer fazer com que cada pessoa cristã assuma Cristo como fonte de vida, como verdade última, como caminho a ser percorrido para a santidade. De certa forma, escolher o tema da 5 ª Celam como inspiração da MDJ em Botuverá é assumir uma continuidade da nossa última missão, pois se anunciamos Jesus como nosso caminho, verdade e vida, aceitamos também ser discípulos e discípulas, missionários e missionárias, ser um outro Cristo no meio de todo o povo. Assim como a 5 ª Conferência dos Bispos, a MDJ quer despertar em todos o desejo e a consciência da necessidade do encontro pessoal com Cristo.
Ser discípulo e missionário de Jesus é o mesmo que ir atrás de Jesus, seguí-lo, aprendendo o seu modo de viver e trabalhar, servir e amar. Temos que carregar no coração a marca do ser cristão, que vê na celebração da Eucaristia o real encontro com Jesus e no “ir ao povo”, a certeza de ver Jesus.
Com o grito “Que todos tenham vida!”, inspirado em João 10,10 e escolhido como nosso lema, assumimos o papel do próprio Jesus, pois numa sociedade em que, a cada dia, surge novos problemas e desafios, devemos, como discípulos, encontrar as possibilidades de transformação: somos cristãos e, acima de todos os problemas, o cristão vive da esperança. Jesus veio trazer a vida e a vida em abundância. Devemos seguí-lo nesse ideal também!
Como missionários e missionárias da MDJ, devemos ser discípulos e discípulas de Jesus! A gente pode e consegue!
Para saber mais da MDJ, acesse www.casadehon.org/mdj
Fonte: Boletim MDJ 01 - setembro 2006
Santo do mês - outubro
10 de outubro - SÃO FRANCISCO DE BORJA
por Ricardo Valim
Olá caríssimos leitores! Que a paz do coração do bom Jesus esteja sempre com todos vocês!
Este mês tenho a grande honra de apresentar-vos um grande exemplo de desprendimento, santidade e humildade. Estou falando de São Francisco de Borja. Nascido em 28 de Outubro de 1510 em Gândia (Valência), parente distante do Papa AlexandreVI e do Rei Fernando II. Teve uma vida privilegiada na corte real onde ingressou ainda muito jovem. Foi lá também que se casou com sua esposa Eleonora de Castro, com quem teve nove filhos. Francisco de Borja sempre se mostrou um exemplo de pai, visto que, sempre levava seus filhos para participar diariamente das orações e dos sacramentos. Porém, em seu peito batia um coração inquieto, que clamava por um amor maior “Deus”.
Mas no ano de 1539 foi eleito vice-rei da Catalunha mostrando-se muito capacitado para o cargo que ocupou. Sem é claro, deixar de lado seu desejo secreto de amar a Deus sobre todas as coisas.
Em um encontro – que foi determinante para sua vida- com São Pedro de Alcântara e o bem-aventurado Pedro Favre, após a morte de seus amados pai e esposa, decidiu-se por entregar-se inteiramente a Deus. E em 2 de Junho de 1546 professou os primeiros votos (castidade e obediência) e em 1550 oficialmente tornou-se membro da Companhia de Jesus, recém fundada por Santo Inácio de Loyola. E no dia 26 de maio de 1551 celebrou sua primeira missa. Meses depois, o Papa Carlos V, ofertou-lhe o cargo de Cardeal o qual foi renunciado imediatamente por Francisco. Mas no entanto, não pode recusar o cargo de Superior-geral da Companhia de Jesus. Cargo este que teve como marcas registradas de sua administração a humildade, uma grande devoção a Santa Virgem e a Eucaristia. Severo guardião do carisma Jesuíta, impôs a todos a hora da meditação cotidiana. Fundou muitos colégios Jesuítas por toda a Espanha inclusive em sua terra natal. Dou destaque também, para a fundação do primeiro Colégio Jesuíta em Roma. Não podemos nos esquecer que foi ele também que enviou os primeiros missionários a América Latina espanhola. São Francisco de Borja ficou como Superior-geral até sua morte em 30 de setembro de 1572. Foi Beatificado em 1624 e canonizado ano de 1671.
È, caríssimos leitores, este é mais um belo exemplo de desprendimento das coisas terrenas para abraçar as grandes maravilhas do alto. Mais ou menos o que eu lia certa vez em um livro. Este livro contava a história do filhote de águia que foi criado em um galinheiro. O autor dizia que nós somos semelhantes às águias, ou seja, seres nascidos para habitar nas alturas. Você já viu, por acaso, alguma águia vivendo em um galinheiro, em meio à sujeira? Aposto que não! Nós caríssimos leitores somos de fato, semelhantes a águia, nascemos para o alto – para estar no alto – e não para vivermos em meio às discórdias, intrigas e todo tipo de sujeira deste mundo. O bom Deus no criou para muito mais!
Pense nisso! E veja como a nossa vida, pode ser melhor, se a exemplo de Francisco de Borja nos desposarmos de todo tipo de bens desnecessários para nossa vida e nos entregarmos por inteiro aos braços do bom Deus. Abrace esta causa de corpo e alma e verás as maravilhas que Deus realizou na vida de São Francisco de Borja também acontecerem em sua vida!
São Francisco de Borja! Rogai ao bom Deus por nós!
por Ricardo Valim
Olá caríssimos leitores! Que a paz do coração do bom Jesus esteja sempre com todos vocês!
Este mês tenho a grande honra de apresentar-vos um grande exemplo de desprendimento, santidade e humildade. Estou falando de São Francisco de Borja. Nascido em 28 de Outubro de 1510 em Gândia (Valência), parente distante do Papa AlexandreVI e do Rei Fernando II. Teve uma vida privilegiada na corte real onde ingressou ainda muito jovem. Foi lá também que se casou com sua esposa Eleonora de Castro, com quem teve nove filhos. Francisco de Borja sempre se mostrou um exemplo de pai, visto que, sempre levava seus filhos para participar diariamente das orações e dos sacramentos. Porém, em seu peito batia um coração inquieto, que clamava por um amor maior “Deus”.
Mas no ano de 1539 foi eleito vice-rei da Catalunha mostrando-se muito capacitado para o cargo que ocupou. Sem é claro, deixar de lado seu desejo secreto de amar a Deus sobre todas as coisas.
Em um encontro – que foi determinante para sua vida- com São Pedro de Alcântara e o bem-aventurado Pedro Favre, após a morte de seus amados pai e esposa, decidiu-se por entregar-se inteiramente a Deus. E em 2 de Junho de 1546 professou os primeiros votos (castidade e obediência) e em 1550 oficialmente tornou-se membro da Companhia de Jesus, recém fundada por Santo Inácio de Loyola. E no dia 26 de maio de 1551 celebrou sua primeira missa. Meses depois, o Papa Carlos V, ofertou-lhe o cargo de Cardeal o qual foi renunciado imediatamente por Francisco. Mas no entanto, não pode recusar o cargo de Superior-geral da Companhia de Jesus. Cargo este que teve como marcas registradas de sua administração a humildade, uma grande devoção a Santa Virgem e a Eucaristia. Severo guardião do carisma Jesuíta, impôs a todos a hora da meditação cotidiana. Fundou muitos colégios Jesuítas por toda a Espanha inclusive em sua terra natal. Dou destaque também, para a fundação do primeiro Colégio Jesuíta em Roma. Não podemos nos esquecer que foi ele também que enviou os primeiros missionários a América Latina espanhola. São Francisco de Borja ficou como Superior-geral até sua morte em 30 de setembro de 1572. Foi Beatificado em 1624 e canonizado ano de 1671.
È, caríssimos leitores, este é mais um belo exemplo de desprendimento das coisas terrenas para abraçar as grandes maravilhas do alto. Mais ou menos o que eu lia certa vez em um livro. Este livro contava a história do filhote de águia que foi criado em um galinheiro. O autor dizia que nós somos semelhantes às águias, ou seja, seres nascidos para habitar nas alturas. Você já viu, por acaso, alguma águia vivendo em um galinheiro, em meio à sujeira? Aposto que não! Nós caríssimos leitores somos de fato, semelhantes a águia, nascemos para o alto – para estar no alto – e não para vivermos em meio às discórdias, intrigas e todo tipo de sujeira deste mundo. O bom Deus no criou para muito mais!
Pense nisso! E veja como a nossa vida, pode ser melhor, se a exemplo de Francisco de Borja nos desposarmos de todo tipo de bens desnecessários para nossa vida e nos entregarmos por inteiro aos braços do bom Deus. Abrace esta causa de corpo e alma e verás as maravilhas que Deus realizou na vida de São Francisco de Borja também acontecerem em sua vida!
São Francisco de Borja! Rogai ao bom Deus por nós!
Música
UMA CANÇÃO TALVEZ
por Thairo Guimarães Mesquita
Canções são melodias e letras que nos ajudam a refletir, a contemplar, alegra a alma, enche de paz o ser, a vida.
Uma canção talvez, ajude o povo a caminhar, ajude o povo a voltar pra si, olhar pro seu interior, sentir o amor de Deus em nós. Contrário são algumas canções “mundanas” que em vez de alegrar a alma, trazer paz; provocam até conflitos, dói os ouvidos. Possuem até melodias, mas as letras não dizem nada, ou melhor, dizem tudo sobre aquilo que foge da idéia de Ser Humano. E não sei se isto pode ser chamado de canção.
Mas uma canção talvez, provoque no homem uma revolução, uma mudança interior, levando-o a encontrar-se consigo mesmo, na sua profunda intimidade e a encontrar com aquele que o criou. “Uma canção talvez, não mude nada neste mundo”. O povo canta por cantar.
Mas uma canção talvez, reaviva a chama daqueles que perdem o sentido do viver, do verbo amar, vindo de encontro com tal problema, com tal sofrimento que não a deixa caminhar em paz, na alegria. E uma canção talvez, leve o povo, ensine o povo a celebrar; a celebrar a vida, o amor, a família, a celebrar de fato o Deus que nos dá a vida, que é amor, que é alegria.
Cantar é orar, e como diz Santo Agostinho: “quem canta reza duas vezes”. Por isso cante, vibre e celebre o Deus da paz,B do amor, que nos dá sentido a vida.
Que o coração de Jesus seja a nossa força e a nossa luz.
(Texto Inspirado na canção: Uma Canção Talvez. Cd: Os melhores momentos. Padre Zezinho).
por Thairo Guimarães Mesquita
Canções são melodias e letras que nos ajudam a refletir, a contemplar, alegra a alma, enche de paz o ser, a vida.
Uma canção talvez, ajude o povo a caminhar, ajude o povo a voltar pra si, olhar pro seu interior, sentir o amor de Deus em nós. Contrário são algumas canções “mundanas” que em vez de alegrar a alma, trazer paz; provocam até conflitos, dói os ouvidos. Possuem até melodias, mas as letras não dizem nada, ou melhor, dizem tudo sobre aquilo que foge da idéia de Ser Humano. E não sei se isto pode ser chamado de canção.
Mas uma canção talvez, provoque no homem uma revolução, uma mudança interior, levando-o a encontrar-se consigo mesmo, na sua profunda intimidade e a encontrar com aquele que o criou. “Uma canção talvez, não mude nada neste mundo”. O povo canta por cantar.
Mas uma canção talvez, reaviva a chama daqueles que perdem o sentido do viver, do verbo amar, vindo de encontro com tal problema, com tal sofrimento que não a deixa caminhar em paz, na alegria. E uma canção talvez, leve o povo, ensine o povo a celebrar; a celebrar a vida, o amor, a família, a celebrar de fato o Deus que nos dá a vida, que é amor, que é alegria.
Cantar é orar, e como diz Santo Agostinho: “quem canta reza duas vezes”. Por isso cante, vibre e celebre o Deus da paz,B do amor, que nos dá sentido a vida.
Que o coração de Jesus seja a nossa força e a nossa luz.
(Texto Inspirado na canção: Uma Canção Talvez. Cd: Os melhores momentos. Padre Zezinho).
Dia Nacional da Juventude
UMA ESPIRITUALIDADE PARA NOSSO TEMPO
Nos últimos anos, por influência das mudanças culturais, a experiência religiosa sofreu uma profunda transformação, passando de um discurso mais racional, centrado, sobretudo, no institucional, para um discurso centrado na própria vida e nas experiências individuais e grupais.
Para muitos jovens, é mais fácil ter uma experiência do sagrado no dia-a-dia do que no ambiente religioso, enquanto comunhão institucional. A pastoral da juventude é chamada a estabelecer um diálogo entre a experiência do Espírito de Jesus que os jovens estão vivendo em seus diversos meios e com suas diferentes sensibilidades e a experiência recolhida na vivência e na tradição da comunidade crente. O critério fundamental para um diálogo é o Evangelho. Assim, a pastoral da juventude, proporciona uma experiência de fé em Deus que se revela em Jesus pela ação do Espírito na prática cotidiana. “Que dinamize uma espiritualidade do seguimento de Jesus que propicie o encontro entre a fé e a vida, que seja promotora da justiça, da solidariedade e que anime um projeto promissor e gerador de uma nova cultura de vida.” (Santo Domingo, 166).
Uma espiritualidade para a juventude só será eficaz e verdadeira se for nova, ou seja, nova diante do estabelecido, do definido, do dissidente, do oficial. Considerando a juventude uma fase de crescimento, de ardor, e de repulsa aquilo que é “velho”, torna-se necessário re-criar uma espiritualidade para a juventude.
Essa espiritualidade é Jesus Cristo e sua mensagem de projeto para a comunidade de discípulos, é a que brota da vida, da história de cada jovem que tem a coragem de descobrir o seu sentido e dar um mergulho na sua subjetividade e deixar Jesus Cristo vir à tona no seu dia-a-dia. A razão deve afastar-se para dar espaço as emoções, a imaginação e a fé. A mensagem do Evangelho precisa ser apresentada como resposta a todas as dimensões da vida do jovem.
A espiritualidade que vivenciam os jovens na pastoral da juventude é condicionada pela diversidade de suas origens, pelas diferenças das histórias pessoais e pelas características originais do encontro de cada um com a pessoa de Jesus. A instabilidade e a ambigüidade próprias da juventude influenciam na formação e na expressão desta espiritualidade. É uma espiritualidade alegre e festiva, tem como eixo central a celebração da vida. Capacita os jovens a olharem para os problemas a partir da visão libertadora da esperança cristã, e para buscar possibilidades e soluções novas.
É uma espiritualidade encarnada que leva os jovens a estarem inseridos em seu meio e a responderem às exigências que surgem das situações vivenciadas de pobreza, injustiça e violência. Busca caminhos para tornar efetiva a opção pelos pobres, promove o sentido profético da mensagem cristã denunciando os sinais de morte e promovendo os sinais de vida, anunciando Jesus Cristo como o único Salvador.
Júlio César Fernandes é diácono transitório pertencente à Arquidiocese de Sorocaba e Assessor Religioso arquidiocesano da Pastoral da Juventude.
Nos últimos anos, por influência das mudanças culturais, a experiência religiosa sofreu uma profunda transformação, passando de um discurso mais racional, centrado, sobretudo, no institucional, para um discurso centrado na própria vida e nas experiências individuais e grupais.
Para muitos jovens, é mais fácil ter uma experiência do sagrado no dia-a-dia do que no ambiente religioso, enquanto comunhão institucional. A pastoral da juventude é chamada a estabelecer um diálogo entre a experiência do Espírito de Jesus que os jovens estão vivendo em seus diversos meios e com suas diferentes sensibilidades e a experiência recolhida na vivência e na tradição da comunidade crente. O critério fundamental para um diálogo é o Evangelho. Assim, a pastoral da juventude, proporciona uma experiência de fé em Deus que se revela em Jesus pela ação do Espírito na prática cotidiana. “Que dinamize uma espiritualidade do seguimento de Jesus que propicie o encontro entre a fé e a vida, que seja promotora da justiça, da solidariedade e que anime um projeto promissor e gerador de uma nova cultura de vida.” (Santo Domingo, 166).
Uma espiritualidade para a juventude só será eficaz e verdadeira se for nova, ou seja, nova diante do estabelecido, do definido, do dissidente, do oficial. Considerando a juventude uma fase de crescimento, de ardor, e de repulsa aquilo que é “velho”, torna-se necessário re-criar uma espiritualidade para a juventude.
Essa espiritualidade é Jesus Cristo e sua mensagem de projeto para a comunidade de discípulos, é a que brota da vida, da história de cada jovem que tem a coragem de descobrir o seu sentido e dar um mergulho na sua subjetividade e deixar Jesus Cristo vir à tona no seu dia-a-dia. A razão deve afastar-se para dar espaço as emoções, a imaginação e a fé. A mensagem do Evangelho precisa ser apresentada como resposta a todas as dimensões da vida do jovem.
A espiritualidade que vivenciam os jovens na pastoral da juventude é condicionada pela diversidade de suas origens, pelas diferenças das histórias pessoais e pelas características originais do encontro de cada um com a pessoa de Jesus. A instabilidade e a ambigüidade próprias da juventude influenciam na formação e na expressão desta espiritualidade. É uma espiritualidade alegre e festiva, tem como eixo central a celebração da vida. Capacita os jovens a olharem para os problemas a partir da visão libertadora da esperança cristã, e para buscar possibilidades e soluções novas.
É uma espiritualidade encarnada que leva os jovens a estarem inseridos em seu meio e a responderem às exigências que surgem das situações vivenciadas de pobreza, injustiça e violência. Busca caminhos para tornar efetiva a opção pelos pobres, promove o sentido profético da mensagem cristã denunciando os sinais de morte e promovendo os sinais de vida, anunciando Jesus Cristo como o único Salvador.
Júlio César Fernandes é diácono transitório pertencente à Arquidiocese de Sorocaba e Assessor Religioso arquidiocesano da Pastoral da Juventude.
26 outubro 2006
Veja algumas matérias da edição de novembro
Edição n. 123 - "Com perdão da palavra, quero cair na vida" :: 01/11/2006
Justiça e paz pág. 12
A liberdade: direito e dom
A liberdade humana é um dom de Deus. Mas, como todo dom, Deus pede uma contrapartida de cada pessoa: sua resposta e sua responsabilidade com o presente recebido.
Reportagem pág. 14
Espaços de restauração
Algumas comunidades e associações cristãs têm promovido um trabalho muito bom de recuperação e prevenção ao uso de drogas, sendo reconhecidas por toda a sociedade.
Leituras da vida pág. 18
Não-violência contra as mulheres
As Nações Unidas escolheram 25 de novembro como o Dia Internacional da Não-Violência Contra as Mulheres. Padre Joãozinho reflete sobre esse tema.
Estudo bíblico pág. 20
O segredo e sua revelação
O evangelista Marcos usa o segredo messiânico para criar uma tensão no leitor e suscitar sua reflexão profunda sobre a pessoa e o mistério de Jesus.
Liturgia e vida pág. 22
Solenidade de Cristo Rei
A Igreja encerra o Ano Litúrgico com a solenidade de Cristo Rei. Essa, porém, é uma festa relativamente recente. Foi introduzida em 1925 por Pio XI.
Direito Canônico pág. 30
Exéquias religiosas
Na celebração das exéquias, os cristãos afirmam sua esperança na vida eterna e suplicam ajuda espiritual para o fiel defunto.
Reflexão pág. 34
Por que prolongar o sofrimento?
Padre Leo Pessini, doutor em Bioética, fala sobre a distanásia: o prolongamento exagerado da vida. Em vez disso, ele propõe o cuidado e a humanidade para com os enfermos.
Justiça e paz pág. 12
A liberdade: direito e dom
A liberdade humana é um dom de Deus. Mas, como todo dom, Deus pede uma contrapartida de cada pessoa: sua resposta e sua responsabilidade com o presente recebido.
Reportagem pág. 14
Espaços de restauração
Algumas comunidades e associações cristãs têm promovido um trabalho muito bom de recuperação e prevenção ao uso de drogas, sendo reconhecidas por toda a sociedade.
Leituras da vida pág. 18
Não-violência contra as mulheres
As Nações Unidas escolheram 25 de novembro como o Dia Internacional da Não-Violência Contra as Mulheres. Padre Joãozinho reflete sobre esse tema.
Estudo bíblico pág. 20
O segredo e sua revelação
O evangelista Marcos usa o segredo messiânico para criar uma tensão no leitor e suscitar sua reflexão profunda sobre a pessoa e o mistério de Jesus.
Liturgia e vida pág. 22
Solenidade de Cristo Rei
A Igreja encerra o Ano Litúrgico com a solenidade de Cristo Rei. Essa, porém, é uma festa relativamente recente. Foi introduzida em 1925 por Pio XI.
Direito Canônico pág. 30
Exéquias religiosas
Na celebração das exéquias, os cristãos afirmam sua esperança na vida eterna e suplicam ajuda espiritual para o fiel defunto.
Reflexão pág. 34
Por que prolongar o sofrimento?
Padre Leo Pessini, doutor em Bioética, fala sobre a distanásia: o prolongamento exagerado da vida. Em vez disso, ele propõe o cuidado e a humanidade para com os enfermos.
11 outubro 2006
Veja outro modelo de camisetas IR ao POVO
Esse é um modelo com um ícone do Coração de Jesus desenhado pelo fr. Valdemar Scramin, scj. Foi capa da edição de junho. Tem nas cores branca, amarela e preta.
10 outubro 2006
Divulgação no Rio de Janeiro
Padre Reinaldo, scj esteve na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, no bairro do Méier, no Rio de Janeiro, divulgando a revista IR ao POVO e as camisetas IR ao POVO. Foi um grande sucesso, principalmente as camisetas que terminaram em curto tempo.
Frater Damião esteve em Barretos (SP)
As camisetas também pode ser adquiridas pelo site da revista ou pelo telefone: (11) 5587-4711
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